Permanências Sociais da Segurança Social portuguesa previstas para a primeira semana de abril no Luxemburgo

portugal_vignetteA OGBL congratula-se que as Permanências Sociais, anunciadas pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, aquando da sua visita ao Grão-Ducado a 11 de fevereiro último, estejam desde já previstas realizar-se na primeira semana do próximo mês de abril, com o objectivo de resolver os atrasos nas repostas da Segurança Social portuguesa aos pedidos dos trabalhadores imigrantes portugueses.

Técnicos da Segurança Social portuguesa deverão deslocar-se ao Luxemburgo na primeira semana de abril e, com a colaboração dos seus colegas da Caisse Nationale d’Assurance Pension (CNAP) do Luxemburgo, deverão levar a cabo permanências em várias regiões do Grão-Ducado, como por exemplo, na cidade do Luxemburgo e em Esch-sur-Alzette, entre outras.

A OGBL recorda que foi por sua iniciativa que Jornadas de Informação sobre Pensões decorreram no Luxemburgo com técnicos da Segurança Social portuguesa entre 2011 e 2017, à razão de uma em cada dois anos, mas que isso se revelou manifestamente insuficiente para responder a todos os pedidos dos trabalhadores portugueses do Grão-Ducado.

Existem, segundo revelou o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, cerca de 1 800 pedidos em espera de uma reposta no Luxemburgo, dos quais cerca de 600 são considerados com caráter de urgência. As Permanências Sociais têm como objectivo dar resposta a esses casos urgentes e, num segundo tempo, igualmente aos outros dossiês.

Muitos pedidos em espera para o formulário E405 para os abonos de família

A OGBL acolheu a realização das Permanências Sociais com uma boa notícia mas mostra-se, no entanto, preocupada com a resolução eficaz e rápida de todos esses casos, já que segundo recentes declarações à imprensa de Rui Fiolhais, presidente do Instituto da Segurança Social portuguesa (ISS), haverá no total cerca de 57 000 pedidos a aguardar uma reposta, se considerados os pedidos a nível nacional e internacional, e isto apenas para os pedidos relativos às pensões de velhice (fonte: Público, 25/02/2019: www.publico.pt/2019/02/25/economia/noticia/ha-57-mil-pedidos-pensoes-seguranca-social-espera-resposta-1863357#gs.77uQkwlc).

A preocupação da OGBL é tanto maior que os pedidos do formulário E205 para as pensões de velhice dos trabalhadores imigrantes portugueses não são os únicos que se encontram a aguardar uma reposta.

Nomeadamente, existem igualmente muitos pedidos sem resposta da parte de Portugal no que diz respeito ao formulário E405, que as famílias imigrantes portuguesas têm que fornecer, por exemplo, à Caisse pour l’Avenir des Enfants (CAE) do Luxemburgo quando pedem um abono de família no Grão-Ducado. Sem esse formulário que tem se ser emitido pelas instâncias portuguesas, o CAE não pode atribuir-lhes os referidos abonos, o que conduz a situações complicadas, do ponto de vista financeiro, para numerosas dessas famílias portuguesas.

Comunicado pela OGBL
no dia 6 de março de 2019

Menschenrechte schützen – Konzernklagen stoppen!

stop_ISDSLuxemburger Stop CETA & TTIP Plattform unterstützt EU-weite Kampagne

Anlässlich des Auftakts des Weltwirtschaftsforums in Davos haben am 22. Januar über 150 Nichtregierungsorganisationen aus 23 EU-Mitgliedstaaten eine gemeinsame Kampagne gegen Konzernklagerechte (Investor State Dispute Settlement, ISDS) und für Unternehmensverantwortung gestartet.

Die unterzeichnenden Organisationen der Luxemburger Plattform Stop CETA & TTIP unterstützen diese Kampagne und vor allem die damit verbundene Unterschriftensammlung. Machen auch Sie mit!

Um was geht es?

Ein wesentlicher Streitpunkt bei den derzeitigen Freihandelsabkommen (CETA – Abkommen EU-Kanada; TTIP – Abkommen zwischen EU-Amerika, Abkommen mit Japan, Singapur und mehr als 20 anderen) sind die in den Verträgen verankerten Schiedsgerichte und die Sonderrechte für Konzerne. Gemäß den Bestimmungen der Freihandelsabkommen erlangen derart einen Zugang zu einem privaten globalen Justizsystem mit besonderen Klagemöglichkeiten gegenüber Staaten (sogenannte Konzernklagerechte – Investor State Dispute Settlement, ISDS).

Sie dürfen z.B. außerhalb von unseren klassischem Justizsystem Regeln von Ländern im sozialen oder ökologischen Bereich anfechten und Entschädigungen für die durch diese Vorgaben entstehenden „finanziellen Verluste“ einklagen u.a.m.

Korrekte Auflagen im Umweltbereich, die z.B. Probleme für Erdölfirmen darstellen? Einschränkungen beim Rauchen? Verbot von Fracking? Weitreichende soziale Bestimmungen? … all diese gesellschaftlich so erwünschten Vorgaben – für die gerade freie Wahlen stattfinden und Regierungen genannt werden – können Gewinne von Firmen schmälern und geben diesen das Recht Länder vor Sondergerichte zu zitieren.

Es ist einer Welt im 21. Jahrhundert absolut unwürdig, wenn Konzerne Staaten vor Sondergerichte zitieren und eine Erstattung von „Gewinnverlusten“ einklagen können, nur weil diese Staaten im Sinne der Allgemeinheit aktiv wurden, und z.B. gegen Sozial- und Umweltdumping vorgingen.

Mittlerweile sind über 900 Konzernklagefälle bekannt, alleine 2017 kamen 72 neue dazu. Geklagt wird in allen Bereichen, die öffentliches Interesse berühren: Umweltschutz wie Wasserschutz und Luftverschmutzung, Gesundheitsvorsorge, Artenschutz und Arbeitsrechte. So fordert der schwedische Energiekonzern Vattenfall insgesamt 5,7 Milliarden Euro vom deutschen Staat als Kompensation des Atomausstiegs. Auch wenn wir noch nicht wissen, wie die Klage ausgehen wird, wirkt das de facto abschreckend auf Regierungen, die stärkere Gesetze zum Schutz der Umwelt und der Menschenrechte – die wir dringend brauchen – beschließen wollen.” (Zitat: Europäischen Initiative).

Diese Sonderrechte für Konzerne schüchtern Regierungen ein, hebeln de facto unseren Rechtsstaat aus und führen dazu, dass Länder sich mehrfach überlegen, ob sie gute Bestimmungen für Soziales, Gesundheit und Umwelt erlassen.

Kommt hinzu: Betroffene von Menschenrechtsverstößen, Verbraucher usw. haben nicht diese Möglichkeit ihre Rechte einzufordern! Es handelt sich wirklich um reine Sonderrechte für Konzerne.

Diese Konzernklagerechte müssen jetzt gestoppt werden. Nicht nur in einem spezifischen Freihandelsabkommen, sondern ein für alle mal in allen Abkommen!

  • Das Bündnis fordert die EU und ihre Mitgliedstaaten auf, sich aus Handels- und Investitionsabkommen zurückzuziehen, die Konzernklagerechte enthalten.
  • Auch müssen rechtliche Möglichkeiten geschaffen werden, um Konzerne für Menschenrechtsverstöße zur Rechenschaft zu ziehen.

Menschen brauchen mehr Rechte, Konzerne nicht!

Die unterzeichnenden Organisationen der Luxemburger Stop CETA & TTIP Plattform (*)
28.1.2019


OGBL – Cercle de coopération des ONG de développement – Bio-Lëtzebuerg – Mouvement Ecologique – Stop TAFTA – Fairtrade Lëtzebuerg asbl – ASTM – Landjugend a Jongbaueren – ULC – FNCTTFEL / Landesverband – Union Syndicale Fédérale – CGFP – FGFC – Syprolux – ALEBA – LCGB

L’OGBL et la CGTP-IN reçus à Lisbonne par le secrétaire d’Etat aux Communautés Portugaises

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Une délégation de l’OGBL ainsi qu’une délégation de la CGTP-IN – la plus grande confédération syndicale du Portugal – seront reçus à Lisbonne par le secrétaire d’État aux Communautés Portugaises, José Luís Carneiro, le 9 novembre 2018 à 11h, au ministère des Affaires étrangères du Portugal.

Les deux confédérations syndicales présenteront au Secrétaire d’État la résolution approuvée à l’occasion des 4es Rencontres de syndicalistes, conseillers des Communautés et responsables associatifs, qui se sont déroulées à Remich les 20 et 21 octobre derniers.

La résolution qui va être présentée aux représentants du gouvernement portugais contient une série de revendications dans des matières qui concernent directement les Portugais qui vivent au Luxembourg telles que: le droit du travail, la formation professionnelle et le chômage, le dumping social et le détachement de travailleurs portugais à l’étranger, l’assistance aux émigrés et surtout aux séniors, la sécurité sociale et les pensions, les questions fiscales, le Conseil des Communautés Portugaises (CCP), le réseau consulaire, l’enseignement et la promotion de la langue portugaise, la fermeture des filiales de la banque portugaise «Caixa Geral de Depósitos» (CGD) au Grand-Duché.

À cette occasion, les deux délégations devraient également rencontrer le ministre du Travail du Portugal, José António Vieira da Silva.

Communiqué par l’OGBL
le 7 novembre 2018

>> OGBL e CGTP-IN recebidas em Lisboa pelo secretário de Estado das Comunidades (PDF)

Entrevue entre l’OGBL et le Secrétaire général de la CES : L’Europe sociale doit enfin devenir une réalité

entrevue_VisentiniUne délégation de l’OGBL a rencontré le 9 octobre 2018 le Secrétaire général de la Confédération européenne des syndicats (CES), Luca Visentini, qui était en visite au Luxembourg, sur invitation du ministre luxembourgeois du Travail et de l’Emploi. L’OGBL et le numéro 1 de la CES en ont profité pour échanger sur différents dossiers prioritaires pour les deux organisations syndicales.

L’OGBL et la CES dressent une analyse similaire de la situation sociale, économique et politique en Europe. A commencer par l’évolution salariale. Les salaires ont reculé, voire au mieux stagné, dans une large frange de l’Union européenne au cours de ces dernières années. Et l’évolution salariale reste en-dessous de l’évolution de la productivité dans la plupart des Etats européens. Il y a un retard à rattraper en la matière. Dans ce contexte, aussi bien l’OGBL que la CES ont pris des initiatives ces dernières années afin de remédier à cette tendance, qu’il s’agisse de la CES avec sa campagne «L’Europe a besoin d’une hausse salariale – le temps de notre relance est venu!» ou de l’OGBL qui revendique une augmentation structurelle de 10% du salaire social minimum et plus généralement des bas et moyen salaires au Luxembourg. Il est temps que les salariés profitent eux aussi enfin des richesses produites dans les différents Etats de l’Union européenne.

La CES et l’OGBL s’accordent également sur la nécessité d’encourager et de favoriser davantage la négociation collective en entreprise, qui reste un instrument central pour améliorer les conditions de travail des salariés. Les cadres légaux doivent être absolument adaptés à l’évolution des activités économiques afin de garantir également aux salariés de petites et moyennes entreprises de pouvoir bénéficier de la protection qu’apporte une convention collective.

L’OGBL et la CES se disent enfin très préoccupés par la montée partout en Europe de mouvements et partis  nationalistes et xénophobes, dressant ici aussi le même constat. A savoir que l’avènement de ces mouvements et partis est le résultat direct des politiques néolibérales menées ces dernières années en Europe. Des politiques qui sont venus creuser les inégalités sociales et que le mouvement syndical n’a  eu de cesse de dénoncer. Aussi bien pour la CES que pour l’OGBL, il est urgent et vital que l’Union européenne change de cap politique. Dans ce contexte, le socle européen des droits sociaux doit absolument être renforcé et se concrétiser. Au-delà des discours, l’Europe sociale doit enfin devenir une réalité.

Communiqué par l’OGBL
le 10 octobre 2018

Die Gewerkschaftsfront setzt sich für eine sozioökonomische Konvergenz auf europäischer Ebene ein

Die Regierung, das Patronat und die national repräsentativen Gewerkschaften haben sich am 28. März im Senninger Schloss getroffen, um ihre Ansichten und ihre jeweiligen Positionen bezüglich der Analyse der Europäischen Kommission über Luxemburg zu konfrontieren. Es war das zweite Beratungstreffen dieses Jahres im Rahmen des „Jährlichen Sozialdialogs zum Europäischen Semester“, im Anschluss an die Anfang März von der Europäischen Kommission veröffentlichten Berichte.

Die Regierung hat mit Nachdruck die sehr gute finanzielle und wirtschaftliche Situation, in der sich das Land befindet, hervorgehoben. Das Patronat dagegen hat versucht Schwarzmalerei für die Zukunft zu betreiben, wegen der scheinbar zu hohen Löhne hierzulande und wegen eines Rentensystems, das dauerhaft nicht tragbar sei.

In seiner Intervention hat der OGBL-Präsident zuerst die Diskussion in einem breiteren europäischen Kontext  gesetzt, indem er unterstrich, dass die Europäische Kommission gerade wieder einmal die Analyse bestätigt, die der OGBL und die europäische Gewerkschaftsbewegung seit Jahren aufstellt. In der Tat, und dieses Mal im Vergleich zum vergangenen Jahr noch verstärkt, weist die Europäische Kommission auf den gravierenden Mangel an Investments in Europa hin, und das Bedürfnis die innere Nachfrage anzukurbeln, wovon man weiß, dass der Konsum der Haushalte zusammen mit den Investments, den Hauptantrieb darstellen. Die Löhne müssen also erhöht werden.

In diesem Zusammenhang setzen sich die Gewerkschaften für die allgemeine Einführung der Mindestlöhne in Europa (60% des Median- oder des Durchschnittslohns) ein und für die Einführung einer „goldenen Regel der Löhne“, nach der die europäischen Löhne sich in Zukunft nach der Produktivitätsentwicklung und der Inflation richten. Dies würde es endlich ermöglichen in eine sozioökonomische Konvergenzlogik auf europäischer Ebene überzugehen.

Die Gewerkschaften fordern ebenfalls die Einführung einer „Goldenen Regel der öffentlichen Finanzen“, die darauf abzielt, dass die öffentlichen Investments nicht mehr in die Bewertung der öffentlichen Haushaltswerte, wie dies heute nach den Maastrichtkriterien geschieht, einbezogen werden. Die Gewerkschaften treten ebenfalls für die Einführung eines von allen Ländern in Höhe von 3% ihres BIP finanzierten „Europäischen Schatzes“, dessen Ziel wäre, den Staaten Geld zu niedrigeren Zinssätzen zu leihen, damit diese die notwendigen Investments durchführen können.

Auf nationaler Ebene hat der OGBL-Präsident sich ganz besonders auf diesen skandalösen Paradox bezogen: Während die öffentlichen Finanzen und die Wirtschaft sehr gut da stehen, so nehmen die Ungleichheiten und die Armut im Land zu! Die Gewerkschaften unterstreichen, dass die Unternehmen immer weniger an der Staatsfinanzierung beitragen, und dass jeglicher weiterer Steuererlass ihnen gegenüber unannehmbar sei. Sie heben auch die riesige Verzerrung hervor die zwischen der Besteuerung der Arbeit und der des Kapitals (Aktienoptionen/Stock-options, Dividenden,…) besteht. Dabei bestehen sie auf der Einführung eines Anpassungsmechanismus der Steuertabelle an die Inflation.

Laut den Syndikaten drängen sich heute eine ganze Reihe von Maßnahmen auf: von einer strukturellen Erhöhung des Mindestlohns, über den Arbeitnehmerschutz bis hin zum Wohn(ungs)bereich.

 

20. Jahrestag des Abkommens zwischen Portugal und Luxemburg

Der OGBL hat am 17. Oktober 2017 dem 20. Jahrestag des Abkommens zwischen Portugal und Luxemburg gedacht, zur Anerkennung der Invalidität der Rentenantragsteller. Dieses Abkommen war ein direktes Ergebnis einer Initiative die 1993 vom OGBL ausging und die also endlich 1997 zum Abschluss kam. Einzigartig in seiner Art handelt es sich hierbei um das einzige bilaterale Abkommen zwischen zwei Mitgliedstaaten der EU im Bereich der Sozialversicherungen und könnte ein Modell sein, das auch in anderen Bereichen der Sozialversicherungen von anderen Ländern benutzt wird. Das alles für eine bessere Harmonisierung der sozialen Rechte innerhalb der EU. In 20 Jahren konnten zwischen 3.000 und 5.000 portugiesische Staatsbürger von diesem Abkommen profitieren.

Während der Feierlichkeiten, die in der Maison du Peuple in Esch/Alzette stattgefunden haben, traten folgende Redner auf: André Roeltgen (OGBL-Präsident), Carlos Pereira (Mitglied der OGBL-Exekutive), Mars Di Bartolomeo (Präsident der Abgeordnetenkammer), Mady Delvaux (Sozialministerin zum Zeitpunkt zu dem das Abkommen abgeschlossen wurde), Carlos Pereira Marques (Portugiesischer Botschafter in Luxemburg) und Romain Schneider (aktueller Sozialminister). Zu bemerken gilt, dass José Vieira Da Silva, Minister für Arbeit, Solidarität und Sozialversicherungen von Portugal auch daran hätte teilnehmen sollen, aber im letzten Moment verhindert war, durch die mörderischen Brände, die Portugal heimgesucht haben.